terça-feira, 10 de setembro de 2013

COMPORTAMENTO ANTI-MAÇÔNICO

Saudações GOPBenses,
“O homem ingressa na maçonaria para, em seu seio, aprender a ser justo, solidário e assim trabalhar para tornar feliz a humanidade”. (Antonio do Carmo Ferreira)
O que é um Maçom? Podemos dizer que é um cidadão integro iniciado na Maçonaria.
Ao ser recepcionado em uma Loja justa e perfeita o homem se compromete a observar alguns deveres, como por exemplo: defender e assegurar a plena liberdade de expressão e de pensamento como direito fundamental do ser humano, exigida a correlata responsabilidade e considerar Irmão todos os Maçons, independentemente de  suas raças, nacionalidade ou crença.  
Volto a questionar: cumprindo estes dois encargos faz do admitido  um verdadeiro Obreiro da Arte Real? Na minha humilde opinião não!
Nas Constituição das Obediências brasileiras temos que é atribuição de todo iniciado nos majestosos enigmas da Maçonaria prestigiar os trabalhos de sua Loja e órgãos, ou seja, entidades que compõem a administração maçônica que estiver subordinado.
Prestigiar significa dar importância a algo. O Maçom, pela sua qualidade, deve  demonstrar sua importância pela Ordem, ou seja, pelos seus membros,  pela Obediência e Loja de sua alçada.
Paradoxalmente, ao cumprir seus deveres, deve exigir que seus direitos sejam observados.
A Maçonaria brasileira é dividida, com prevalência da vaidade sobre a sobriedade, faltando a alguns Irmãos tolerância, ética, comedimento, parcimônia, reserva e moderação no trato da coisa maçônica. As cisões maçônicas foram originárias da intransigência.
O Brasil, salvo melhor juízo, é a Nação com mais cizânia no mundo maçônico. O Irmão Gabriel Campos de Oliveira, em trabalho amplamente divulgado no nosso meio, elencou mais de trinta  movimentos dissidentes a maioria motivados  pela falta de comprometimento de algumas lideranças.
Venho observando em vários encontros promovidos no âmbito maçônico  o quorum é baixo. Para ser honesto conheço Irmãos que nunca comparecem a qualquer evento chancelado pela Obediência ou por algumas de suas filiadas.
Testemunho, com pesar, que ao desprestigiar a nossa associação alguns Irmãos praticam uma ação chamada boicote, ou seja, não comparecem propositadamente as ações, atos ou manifestações perpetradas por representantes legítimos do povo maçônico.
Devemos ter em mente que a instituição Maçonaria é quem perde com estas atitudes mesquinhas. Os homens passam e as instituições permanecem fortes ou enfraquecidas, dependendo do cuidado que seus  associados lhes dispensam. 
Para que um Irmão exerça com plenitude sua cidadania maçônica não deve somente observar seus direitos. Suas obrigações também devem ser praticadas, estando neste contexto sua participação, salvo motivo superior, nas atividades administrativas, culturais, filantrópicas e sociais de sua jurisdição.   
Se, eventualmente, um Companheiro tiver alguma queixa de um determinado Obreiro ou de algum dirigente, esta circunstância não deve influenciar na  sua participação nos movimentos maçônicos, afinal a Instituição está acima de qualquer querela.
Nas Potências, sejam simbólicas ou filosóficas, existem fóruns apropriados para dirimir eventuais  arguições. Portanto, não é necessário realizar bloqueios dentro da Ordem, basta utilizar sua condição de cidadão maçônico.  No inciso  XX do artigo 5º da  nossa Carta Magna está determinado que: “ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.”
A nossa secular Instituição pugna pelo aperfeiçoamento intelectual e moral da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever e da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade.
Lamentavelmente, presencio adeptos que resistem em seguir a máxima contida no parágrafo acima, distorcendo ou deformando manifestações promovidas por abnegados Maçons.
O Irmão que não aceita opiniões antagônicas e adota o posicionamento aqui mencionado deve rever sua postura, devendo se conscientizar que somos obrigados a enaltecer a virtude e evitar o mal, priorizando o “nós”, ou seja, os interesses da Irmandade os quais nos comprometemos a segui-los e  defende-los. 
Os recepcionados na Franco-maçonaria devem ter ciência que qualquer forma de sectarismo é incompatível com a universalidade do espírito maçônico.
Será que alguns iniciados, ao agirem de maneira tacanha,  acreditam que estão ajudando a Ordem a cumprir sua missão institucional?
Ser Maçom é proceder  nos diversos campos de atuação humana de maneira altruística, ética e fraterna.

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